OLA

RELIGIÃO FEITA COM MALDADE.

Bom gente vim hoje falar de um assunto que acho chato ate de falar pois alguns se identificaram outros identificaram pessoas assim.
Tenho uma grande tristeza em ver pessoas que usam suas entidades para se favorecerem ou ganharem prestigio fama dinheiro ou no caso que vou mencionar hoje um amor talvez.

Esta amiga a pouco tempo atraz visitou um ile aparentimento muito firme solido.Mas na minha opinião não era uma casa solida pois ao entrarem neste ile sua vida começou a caminhar para traz brigas em casa discusao problemas com saude dinheiro e tudo que so se encontra em um lugar que não posso dizer tenham entidades falsas mas sim pessoas aproveitadoras que usam sua religiao para se promoverem ,bom voltando ao assunto não dirou muito tempo e o casal acabou não se suportando o marido desnumbrado e tendo a maior fe na quelas entidades começou a fazer tudo que aquela entidade mandava ou aconselhava,pois oq o pai ou mae de santo falava a entidade assinava em baixo chegando ao ponto de uma entidade mandar que ele não cumprisse com suas obrigaçoens em casa de cuidar da familia e guardar o seu dinheiro para si mesmo.
Bom o marido fez isso e deu no que deu eles se separam ela não o suporta e ele a agora a quer mais doque tudo mas oque fazer agora nada pois ela tem seu orgulho e a certeza de que o pai ou mae de santo esta apaixonado pelo ex marido dela.
Bom mas dai vocês se perguntam Daniela oque interfere isto na religiao ,muito pois sao estas pessoas incapazes que conquistar um amor de verdade estragam uma familia um lar não digo amor pois eu acredito que o verdadeiro amor não se separa são pessoas de fundamento errado e eu que acredito na nossa religião e nos orixas devo dizer que mais cedo ou mais tarde o grande pai Oxala vai olhar para esta pessoas e vai devolver para oque esta pessoa fez .
Hoje em dia esta mulher reconstruiu sua vida trabalha encontrou uma mae de santo que a ajudou e uma pessoa que ama de verdade.
Vai meu recado para esta pessoa e sua entidade maldosa nao percam tempo fazendo o mal pois tudo que vai volta e um dia vai voltar.
!!!!!!!!!!axe!!!!!!!!

sábado, 21 de abril de 2012

VAMOS FALAR DE CIGANOS E CIGANAS.

                       CIGANOS E SEU ENVOLVIMENTO COM A UMBANDA.


  Os Espiritos Ciganos são também,uma linha de trabalhos espirituais que busca seu espaço próprio,pela força que demonstram em termos de caridade e serviços a humanidade.Seus préstimos são valiosas contribuiçõens no campo do bem-estar pessoal e social,saúde,equilíbrio físico,mental e espiritual,e tem seu alicerce em entidades conhecidas popularmente como "encantadas"
  São entidades que há pouco tempo ganharam força dentro dos rituais da umbanda.Erroneamente no começo eram confundidos com entidades espirituais que vinham na linha dos Exus,tal confusão se dava por algumas ciganas se apresentarem como Cigana das Almas,Cigana do Cruzeiro ou nomes semelhantes a esses utilizados por Exus e Pombo Giras.Hoje,o culto esta mais difundido,se sabe e se conhece mais sobre estas entidades,chagando a algumas casas a terem um ou mais dias para  o culto aos espiritos Ciganos.
  Não tem na umbanda seu alicerce espiritual,como dissemos;se apresentam também nos rituais de mesa branca,Kardecistas e em outros rituais especificos de culto á natureza e todos os seus elementos,por terem herdado de seu povo,o Cigano,,o amor incondicional a proteção da natureza.
Encontraram na Umbanda um lugar quase ideal para suas praticas por uma necessidade lógica de trabalho e caridade.
  Na Umbanda passaram a se identificar com os toques dos atabaques,com os pontos cantados em sua homenagem e com algumas das oferendas que são entregues a outras entidades cultuadas pela Umbanda.Encontraram lá,na Umbanda,uma maneira mais rapida de se adaptarem a cultos e é por isso que hoje é onde mais se identificam e se apresentam.
  São entidades oriundas de um povo muito rico de historias e lendas,foram na maioria andarilhos que viveram nos seculos XIII,XIV,XV e XVITem na sua origem o trabalho com a natureza,a subsistência atraves doque plantavam e o desapego as coisas materiais.
  Dentro da Umbanda seus fundamentos são simples não possuindo assentamentos ou ferramentas para centralização da força espiritual.São cultuados em geral com imagens bem simples,com taças com vinho ou agua,doces finos e frutas solares.Trabalham também com as energias do oriente,com cristais,incensos,pedras energéticas,com as cores,com os quatro sagrados elementos da natureza e se utilizam exclusivamente de magia branca natural,como banhos e chas elaborados excluisivamentes com ervas.Diferentemente do que pensamos e aprendemos,raramente são incorporados,preferindo trabalhar encostadas e são entidades que devem ser cultuadas na direita,pois quando a necessidade de realizarem qualquer trabalho na esquerda,são elas que se incubem de comandar as entidades ciganas que trabalham para este fim,por isso,por isso não precisam de assentamento.
  Por isso tudo fica evidente que são entidades que trabalham para o bem.

                                     HISTORIA DO POVO CIGANO
O fato do povo cigano não ter,ate os dias atuais,uma linguagem escrita,fica quase impossivel definir sua verdadeira origem.Portanto,tudo que se disser a respeito de sua origem esta largamente baseada em similaridades e suposições.
A hipotese mais aceita e que o povo cigano teve seu berço na civilização da india antiga,num tempo que se supõe,como muito antigo,talvez dois ou três milênios antes de cristo.Compara-se o sânscrito,que era escrito e falado na india antiga.
Os ciganos são chamados de "POVO DAS ESTRELAS"e dizem que apareceram a mais de 3.000 anos,ao norte da india,na região de Gujaratna,de onde foram expulsos por invasores arabes.Outros pontos tambem colaboraram para que esta hipótese seja reforçada,como a tez morena comum aos hindus e ciganos,o gosto por roupas vistosas e coloridas,e principios religiosos como a crença na reencarnação e na existência de um DEUS PAI ABSOLUTO.E como respeito a sua crença,tanto para ps hindus como para os ciganos,a religiosidade e muito forte e nosteia muito de seu comportamento,impondo normas e fundamentos importantes,que devem ser respeitados e obedecidos.Depois de vagarem pelas terras do oriente ,os ciganos invadiram o Ocidente e espalharam se por todo o mundo.Essa invasão foi uma das únicas na historia da humanidade que foi feita sem guerra,dor ou derramamento de sangue.
O que não se sabe ainda e esses eternos viajantes,pertenciam a uma casta inferior dentro da hierarquia indiana(os parias)ou de uma casta aristocratica  e militar,os orgulhosos(rajputs).
Independente de quel fosse seu stato,a partis do êxodo pelo oriente,os ciganos se dedicaram como ferreiros,domadores,criadores e vendedores de cavalo,saltimbancos,comerciantes de miudezas e o melhor de suas qualidades que era a arte divinatória.Viajavam sempre em grandes carroças coloridas e criaram nomes poéticos para si mesmos.
São mais de 15 milhões de ciganos em diferentes pontos da Europa,Ásia,África,America,Australia e Nova Zelandia.Quase sempre os ciganos eram bem recebidos nos paises ondem chegavam.Os chefes das tribos apresentavam se de forma pomposa,como principes,duques e condes.
Santa Sara Kali e sua  esua orientadora para o bom andamento das missoes esperituais .Mas não devemos confundir como sincretismo,ela e tida apenas como orientadora e nao como patrona .
                                                CIGANOS NA UMBANDA
Ciganos na umbanda são espiritos desencarnados homens e mulheres que pertenceram ao povo cigano,em geral tem seus rituais e cultuam muito a natureza,os astros e ancestrais.A santa protetora dos ciganos e "SANTA SARA KALLI"Dentro da umbanda dentro da umbanda trabalham para o progresso financeiro e para as causas amorosas.Cheios de simpatia espirituais.Os ciganos trabalham para cura de doenças espirituais.
Os ciganos,dentro da ritualistica umbanda,falam a lingua portunhol.poucos falam o romanes lingua original dos ciganos.A incorporação acontecem geralmente em linhas proprias ,mas nada impedem que esles posam a vir trabalhar na linha dos exus.

                                           A MAGIA DO POVO CIGANO
A força  e a magia dos ciganos esta na força do universo,na natureza por isso a necessidade de estrem sempre em contato com as forças da natureza:agua,vento,fogo e do eter.
Cada movimento na natureza representa os fundamentos do povo cigano.
Por isso se diz que os ciganos não tem morada,nada os prende a não ser a vida ,a paz,o amor, a liberdade,a familia a união do grupo.
Os astros a provação para a vida terrena,alem de auxiliar na busca do equilibrio e a comulham com o universo e religarse com seus antepassados,o fogo e a transformação das energias,e um espelho da videncia
e o movimento das salamandras que trazem as mensagens que estao na escuridão das nossas ignorancias ,e a proteçao do frio e de todas as negatividades e perigos.A fogueira nos acampamentos e o coraçao das caravanas,onde,onde seu povo unido a todos elementos de transformaçao  emanam toda a vibraçao ,a energia  o canto a dança a união que representa a força do movimento da vida,das caravanas,das cidades,de tudo que movimenta o universo.
Este povo,ao contrario que os não ciganos pensam,possuem sim,normas,leis,codigos morais proprios e de profunda rigidez transmitidos  de geração para geração.O respeito aos velhos,pois representam a continuidade de seu povo.
Não representam a sua origem e o que e de mais sagrado em um acampamento cigano,e as criaças podemos esquecer que a liberdade e a palavra chave deste povo.Portanto nada que venha ferir este principio pode ser aceito em uma tribo de ciganos.Estes mesmos principios regem  todos ciganos encarnados e desencarnados,não pesam a um cigano que velha ao mundo para praticar qualquer maldade,pois nada sera feito,pois este povo conhece mais do que ninguem a lei da ação e da reação e as consequencias dos seus atos.Tirar a liberdade de um cigano e o mesmo que cortar suas veias e os deixar sangrar ate a morrer na solidão e no abandono no exilio do bando.
Podemos dizer que as leis que regem os ciganos sao mais rigidas e severas do que as que regem os não ciganos,como podemos ver diariamento nos jornais:as atrocidades,impunidades e o descasos,diante de um fato do cotidiano.Não que uma esteja mais ou menos correta,pois seguem principios morais e individuais de povos diferentes que se baseiam em valores diferentes.Muitos mitos são profanados em nome do povo cigano,por ignorancia,por preconceito,por falta de informação e por falta de entendimento,pelos não ciganos.A intolerancia na compreensao da liberdade e do desprendimento deste povo faz com que muitas falsas historias sejam relatadas pelos não ciganos que os definem como "vagabundos"    "ladroes" "sequestradores de crianças" ,etc.Tudo isso reflete a ignorancia e a limitação dos não ciganos que vivem apegados a coisas que os fazem prisioneiros de seus proprios desejos,riquezas,poder,status,prazeres,etc.Enquanto que os ciganos buscam a cima de tudo a liberdade de ir e vir,a liberdade de sua espiritualidade.Eles sabem que nada que e cedido pela natureza e deles,mais cedido por uso e frutos,emprestados.Portanto,como encontraram,assim deveram devolver a mãe natureza.

                                                      


sábado, 14 de abril de 2012

OS BOIADEIROS E BOIADEIRAS DE UMBANDA.

O caboclo boiadeiro está ligado com a imagem do peão boiadeiro - habilidoso, valente e de muita força física. Vem sempre gritando e agitando os braços como se possuísse na mão, um laço laço para laçar um novilho. Sua dança simboliza o peão sobre o cavalo a andar nas pastagens. Enquanto os "caboclos índios" são quase sempre sisudos e de poucas palavras, é possível encontrar alguns boiadeiros sorridentes e conversadores. Os Boiadeiros vêm dentro da linha de Oxossi. Mas também são regidos por Iansã, tendo recebido da mesma a autoridade de conduzir os eguns da mesma forma que conduziam sua boiada quando encarnados. Levam cada boi (espírito) para seu destino, e trazem os bois que se desgarram (obsessores, quiumbas, etc.) de volta ao caminho do resto da boiada (o caminho do bem).
                   AS DIFERENÇAS ENTRE CABOCLOS E BOIADEIROS  
Os Caboclos são entidades fortes, viris. Alguns têm algumas dificuldades de se expressar em nossa língua, sendo normalmente auxiliados pelos cambonos. São sérios, mas gostam de festas e fartura. Gostam de música, cantam toadas que falam em seus bois e suas andanças por essas terras de meu Deus. Os Boiadeiros também são conhecidos como "Encantados",pois segundo algumas lendas, eles não teriam morrido para se espiritualizarem, mas sim se encantados e transformados em entidades especiais. Os Boiadeiros também apresentam bastante diversidade de manifestações. Boiadeiro menino, Boiadeiro da Campina, Boiadeiro Bugre e muitos outros tipos de Boiadeiros, sendo que alguns até trabalham muito próximos aos Exus. Suas cantigas normalmente são muito alegres, tocadas num ritmo gostoso e vibrante. São grandes trabalhadores, e defendem a todos das influências negativas com muita garra e força espiritual. Possuem enorme poder espiritual e grande autoridade sobre os espíritos menos evoluídos, sendo tais espíritos subjugados por eles com muita facilidade. Sabem que a prática da caridade os levará a evolução, trabalham incorporados na Umbanda, Quimbanda e Candomblé. Fazem parte da linha de caboclos, mais na verdade são bem diferentes em suas funções. Formam uma linha mais recente de espíritos, pois já viveram mais com a modernidade do que os caboclos, que foram povos primitivos. Esses espíritos já conviveram em sua ultima encarnação com a invenção da roda, do ferro, das armas de fogo e com a prática dada magia na terra. Saber que boiadeiros conheceram e utilizaram essas invenções nos ajuda muito para diferenciarmos dos caboclos. São rudes nas suas incorporações, com gestos velozes e pouco harmoniosos. Sua maior finalidade não é a consulta como os Pretos-velhos, nem os passes e muito menos as receitas de remédios como os caboclos, e sim o "dispersar de energia" aderida a corpos, paredes e objetos. É de extrema importância essa função pois enquanto os outros guias podem se preocupar com o teor das consultas e dos passes, existe essa linha "sempre" atenta a qualquer alteração de energia local (entrada de espíritos). Quando bradam altoe rápido, com tom de ordem, estão na verdade ordenando a espíritos que entraram no local a se retirar, assim "limpam" o ambiente para que a prática da caridade continue sem alterações. Esses espíritos atendem aos boiadeiros pela demonstração de coragem que os mesmos lhes passam e são levados por eles para locais próprios de doutrina. Em grande parte, o trabalho dos Boiadeiros ''e no descarrego e no preparo dos médiuns. Os fortalecendo dentro da mediunidade, abrindo a portas para a entrada dos outros guias e tornando-se grandes protetores, como os Exus. Outra grande função de um boiadeiro é manter a disciplina das pessoas dentro de um terreiro, sejam elas médiuns da casa ou consulentes. Costumam proteger demais seus médiuns nas situações perigosas. São verdadeiros conselheiros e castigam quem prejudica um médium que ele goste. "Gostar" para um boiadeiro, é ver no seu médium coragem, lealdade e honestidade, aí sim é considerado por ele "filho". Pois ser filho de boiadeiro não é só tê-lo na coroa. Trabalham também para Orixás, mais mesmo assim, não mudam sua finalidade de trabalho e são muito parecidos na sua forma de incorporar e falar, ou seja, um boiadeiro que trabalhe para Ogum é praticamente igual a um que trabalhe para Xangô, apenas cumprem ordens de Orixás diferentes, não absorvendo no entanto as características deles. Dentro dessa linha a diversidade encontra-se na idade dos boiadeiros. Existem boiadeiros mais velhos, outros mais novos, e costumam dizer que pertencem a locais diferentes, como regiões, por exemplo: Nordeste, Sul, Centro-Oeste, etc... Os Boiadeiros representam a própria essência da miscigenação do povo brasileiro: nossos costumes, crendices, superstições e fé.
Xeituá Caboclo Boiadeiro.


                                       Boiadeiro

                                - Eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee Boi !!
                                 - Getrua senhor boiadeiro !!!
  Segundo pesquisa de Estudiosos de teologia umbandista foi relatado que existem algumas “categorias” de boiadeiros,entre elas :
Boiadeiros laçadores : boiadeiros que,quando estão em terra giram o braço como se estivessem com um laço na mão (e realmente estão!),  são estes os boiadeiros que laçam os kiumbas.
BoiadeirAs (mulher) : foi constatado em muitas casas médiuns que trabalham com boiadeiras , geralmente  são poucos os casos de médiuns que trabalham com elas, talves pelo fato de que antigamente era muito raro ter mulheres trabalhando no manejo de gado (lembrando que a força de uma boiadeira é tão forte quanto a de um boiadeiro!).
Boiadeiros de berrantes : boiadeiros que,quando em terra costumam soltar um brado forte e vibrante, estes com seu brado, afastam os kiumbas e dissolvem qualquer miasma de negatividade que possa estar ou no local ou com alguém que esteja no local.
“Realmente, quem nunca sentiu o coração vibrar e um arrepio forte com um brado de um boiadeiro???”
Comprimento: Getrua, Xeto marrumba xeto
Bebidas :  Cerveja branca
Fumo:  Charutos
Objetos de trabalho : chicote, laço
Objetos de vestimenta : Chapéu, berrante, capa (em alguns casos)
                                                  










As oferendas aos caboclos boiadeiros podem ser :

  • Frutas
  • Rapaduras e amendoim torrado.
  • Abóbora cozida com farofa de torresmos.
  • Aipim cozido com carne seca desfiada por cima.
  • feijão branco com linguiça, bacon, toucinho.
  • Uma farofa de carne seca com alho, cebola, linguiça, feijão de corda.
  • Carne de boi com feijão tropeiro, feijão de corda ou feijão cavalo.
  • Feijão de corda refogado no dendê com cebola e alho.
  • Cozido de abóbora com linguiça, bacon, toucinho, maxixe, carne seca...
  • Pé-de-moleque, pedaços de cana e rapaduras.
  • Churrasco.                                                                                                                                      Alguns nomes mais conhecidos são:                                                                                                     Boiadeiro Navizala
    Boiadeiro Rei 

    Boiadeiro da Jurema
    Boiadeiro Menino
    Boiadeiro do Sertão
    Boiadeiro da campina
    Boiadeiro do lajedo
      
    Boiadeiro da senzala
    Boiadeiro sete laços
    Boiadeiro Riachão
    Boiadeiro João Mineiro
    Boiadeiro laçador
    Boiadeiro Zé Mineiro
    Boiadeiro Chapéu de couro 
    Boiadeiro Chapéu de palha
    Boiadeiro do Ingá
    Boiadeiro do rio
    Boiadeiro da estrada
    Boiadeiro das sete encruzilhadas
    Boiadeira Jussara
    Boiadeira Zeferina
    Boiadeiro Capineiro
    Boiadeiro Chapadão
    Boiadeiro da serra
    Boiadeiro Venâncio
    Boiadeiro das almas                                                                                                                      

                           Boiadeiro das Almas da Mina



    São espíritos de pessoas, que em vida trabalharam com o gado, em fazendas por todo o Brasil, estas entidades trabalham da mesma forma que os Caboclos nas sessões de Umbanda. Usam de canções antigas, que expressam o trabalho com o gado e a vida simples das fazendas, nos ensinando a força que o trabalho tem e passando, como ensinamento, que o principal elemento da sua magia é a força de vontade, fazendo assim que consigamos uma vida melhor e farta. Nos seus trabalhos usam de velas, pontos riscados e rezas fortes para todos os fins. O Caboclo Boiadeiro traz o seu sangue quente do sertão, e o cheiro de carne queimada pelo sol das grandes caminhadas sempre tocando seu berrante para guiar o seu gado. Normalmente, eles fazem duas festas por ano, uma no inicio e outra no meio do ano. Eles são logo reconhecidos pela forma diferente de dançar, tem uma coreografia intricada de passos rápidos e ágeis, que mais parece um dançarino mímico, lidando bravamente com os bois.

    Seu dia é quinta feira, gosta de bebida forte como por exemplo cachaça com mel de abelha, que eles chamam de meladinha, mas também bebem vinho. Fumam cigarro, cigarro de palha e charutos.

    Seu prato preferido é carne de boi com feijão tropeiro, feito com feijão de corda ou feijão cavalo. Boiadeiro também gosta muito de abóbora com farofa de torresmo. Em oferendas é sempre bom colocar um pedaço de fumo de rolo e cigarro de palha. No Terreiro os Boiadeiros vêm "descendo em seus aparelhos" como estivessem laçando seu gado, dançando, bradando, enfim, criando seu ambiente de trabalho e vibração. Com seus chicotes e laços vão quebrando as energias negativas e descarregando os médiuns, o terreiro e as pessoas da assistência.

    Os fortalecendo dentro da mediunidade, abrindo as portas para a entrada dos outros guias e tornando-se grandes protetores, assim como os Exus. Alguns usam chapéus de boiadeiro, laços, jalecos de couro, calças de bombachas, e tem alguns, que até tocam berrantes em seus trabalhos. Nomes de alguns boiadeiros: Boiadeiro da Jurema, Boiadeiro do Lajedo, Boiadeiro do Rio, Carreiro, Boiadeiro do Ingá, Boiadeiro Navizala, Boiadeiro de Imbaúba, João Boiadeiro, Boiadeiro Chapéu de Couro, Boiadeiro Juremá, Zé Mineiro, Boiadeiro do Chapadão, etc …

    Sua saudação: Getruá Boiadeiro, Xetro Marrumbaxêtro

    Os Boiadeiros são entidades que representam a natureza desbravadora, romântica, simples e persistente do homem do sertão, "o caboclo sertanejo". São os Vaqueiros, Boiadeiros, Laçadores, Peões, Tocadores de Viola. O mestiço Brasileiro, filho de branco com índio, índio com negro e assim vai. Os Boiadeiros representam a própria essência da miscigenação do povo brasileiro: nossos costumes, crendices, superstições e fé. Ao amanhecer o dia, o Boiadeiro arrumava seu cavalo e levava seu gado para o pasto, somente voltava com o cair da tarde, trazendo o gado de volta para o curral. Nas caminhadas tocava seu berrante e sua viola cantando sempre uma modinha para sua amada, que ficava na janela do sobrado, pois os grandes donos das fazendas não permitiam a mistura de empregados com a patroa. É tal e qual se poderia presenciar do homem rude do campo. Durante o dia debaixo do calor intenso do sol ele segue, tocando a boiada, marcando seu gados e território. À noite ao voltar para casa, o churrasco com os amigos e a família, um bom papo, ponteado por um gole de aguardente e um bom palheiro, e nas festas muita alegria, nas danças e comemorações. Sofreram preconceitos, como os "sem raça", sem definição de sua origem. Ganhando a terra do sertão com seu trabalho e luta, mas respeitando a natureza e aprendendo, um pouco com o índio: suas ervas, plantas e curas; e um pouco do negro: seus Orixás, mirongas e feitiços; e um pouco do branco: sua religião (posteriormente misturada com a do índio e a do negro) e sua língua, entre outras coisas.

    FONTES:
    UMBANDA :O REINO DA PAZ
    UMBANDA RAIZES 
    BOIADEIRO REI

         MINHAS PALAVRAS SOBRE BOIADEIROS

    BOM EU CONFESSO QUE QUANDO EU IA PESQUISAR SOBRE A UMBANDA E APARECIAM MATERIAS SOBRE BOIADEIROS EU NÃO ME INTERESSAVA MUITO E NEM ABRIA O POSTE.CERTO DIA FUI VISITAR UMA CASA DE RELIGIÃO QUANDO CHEGUEI LA A SESSÃO JA ESTAVA COMEÇANDO.
    A DIRIGENTE DA CASA FEZ A ABERTURA DA GIRA COMEÇOU A CANTAR PONTOS QUE EU NUNCA TINHA ESCUTADO,ENTÃO CHEGOU UMA ENTIDA EM SEU CORPO QUE EU JAMAIS AVIA VISTO ERA UMA BOIADEIRA CHEGANDO ASSIM DE UMA MANEIRA QUE PARECIA QUE JA IA CAIR,FAZENDO MOVIMENTOS COM OS BRAÇOS COMO SE FOSSE LAÇAR ALGO.
    EM FIM POSSO DIZER QUE ME APAIXONEI POR ESTAS ENTIDADES LINDAS E DE MUITA LUZ E ALEGRIA FESTEIROS DE BOAS PALAVRAS FAZENDO COM QUE NOS SE PARECE SE QUE ESTIVESEMOS EM CASA.
    MAS DEVO CONFESSAR QUE NÃO FORAM OS BOIADEIROS QUE ME ENCANTARAM E SIM AQUELA BOIADEIRA(QUANDO EU SOUBER O NOME DELA POSTO O NOME DELA).DEVE SER POR ISSO QUE ELES TAMBEM SÃO CHAMADOS DE ENCANTADOS,POIS ENCANTAM A TODOS E ESPECIALMENTE AQUELA BOIADEIRA DE MUITA LUZ AXE E SABEDORIA.
                              SALVE O POVO DE BOIADEIRO.
    BOM AGORA VOU POSTAR ALGUNS VIDEOS E FOTOS QUE TIREI DESTA SESSÃO DE BOIADEIRO,QUE LOCALIZA SE NA ZONA NORTE DE PORTO ALEGRE.




    INICIO DA SESSÃO DE BOIADEIRO






    BOIADEIROS JA EM TERRA




















terça-feira, 3 de abril de 2012

DIA 23 DE ABRIL DIA DO PAI OGUM.

                                                   

       CABOCLO DE OGUM


     OGUM E O TEMÍVEL GUERREIRO      
  E O ORIXA VENCEDOR DE DEMANDAS
E O ORIXA DA LEI
OGUM E A DIVISORIA ENTRE A RAZÃO E A EMOÇÃOOGUM
OGUM IARAEXTREMAMENTE RANCOROSO
OGUM ROMPE MATO
ACENTAMENTO DE OGUM
 OGUM MARINHO
         

                                                     PONTOS DE OGUM


Eu sou descendente Zulu
Sou um soldado de Ogum
Um devoto dessa imensa legião de Jorge
Eu sincretizado na fé
Sou carregado de axé
E protegido por um cavaleiro nobre
Sim vou à igreja festejar meu protetor
E agradecer por eu ser mais um vencedor
Nas lutas nas batalhas
Sim vou ao terreiro pra bater o meu tambor
Bato cabeça firmo ponto sim senhor
Eu canto pra Ogum



Ogumm
Um guerreiro valente que cuida da gente que sofre demais
Ogumm
Ele vem de aruanda ele vence demanda de gente que faz
Ogumm
Cavaleiro do céu escudeiro fiel mensageiro da paz
Ogumm
Ele nunca balança ele pega na lança ele mata o dragão
Ogumm
É quem da confiança pra uma criança virar um leão
Ogumm
É um mar de esperança que traz abonança pro meu coração
Deus adiante paz e guia
Encomendo-me a Deus e a virgem Maria minha mãe ..
Os doze apóstolos meus irmãos
Andarei nesse dia nessa noite
Com meu corpo cercado vigiado e protegido
Pelas as armas de são Jorge
São Jorge sentou praça praça na cavalaria
Eu estou feliz porque eu também sou da sua companhia
Eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Para que meus inimigos tendo pé não me alcancem
Tendo mãos não me pegue não me toquem
Tendo olhos não me enxerguem
E nem em pensamento eles possam ter para me fazerem mal
Armas de fogo o meu corpo não alcançara
Facas e lanças se quebrem se o meu corpo tocar
Cordas e correntes se arrebentem se ao meu corpo amarrar
Pois eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Jorge é da Capadócia.
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Se meu Pai é Ogum, vencedor de demanda
Quando chega no reino é pra salvar filho de Umbanda
Se meu Pai é Ogum, vencedor de demanda
Quando chega no reino é pra salvar filho de Umbanda

Ogum, Ogum Yara. Ogum, Ogum Yara
Salve os campos de batalha, salve a Sereia do Mar
Ogum, Ogum Yara. Ogum, Ogum Yara

Nesta Casa de guerreiros, Ogum
Vim de longe pra rezar, Ogum
Rogo a Deus pelos doentes, Ogum
Na fé de Pai Oxalá, Ogum

Ogum salve a Casa Santa, Ogum
Os presentes e os ausentes, Ogum
Salve nossas esperanças, Ogum
Salve velhos e crianças, Ogum

Nego Velho ensinou, Ogum
Na cartilha de Aruanda, Ogum
E Ogum não esqueceu, Ogum
Como vencer a demanda, Ogum

A tristeza foi embora, Ogum
Na espada de um guerreiro, Ogum
E a luz do romper da aurora, Ogum
Vai brilhar neste Terreiro, Ogum

OGUM – Subida

Oxalá está chamando, Ogum lá no Humaitá
Pra lhe dar uma bandeira, e mandar ele jurar
Oxalá está chamando, Ogum lá no Humaitá
Pra lhe dar uma bandeira, e mandar ele jurar

Se ele é capitão, ele vai jurar
E se for de Angola, ele vai jurar
Se for Ogum Dilê, ele vai jurar
E se for de Nagô, também vai jurar
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MINHAS PALAVRAS SOBRE OGUM
E COM MUITO PRAZER E DEVOÇÃO QUE POSTO ALGO SOBRE OGUM GRANDE GUERREIRO VENCEDOR DE DEMANDAS.
ORIXA DA LEI DIVISOR ENTRE A RAZÃO E A EMOÇÃO
SENHOR DAS ARMAS ABRIDOR DE CAMINHOS
BOM NESTE DIA NÃO ESQUEÇAM DE PRESTAR SUAS
HOMENAGENS A ESTE ORIXA GUERREIRO 
SALVE OGUM E SUA FALANGE.
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! AXE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!












segunda-feira, 2 de abril de 2012

Otá ou Okutá - o início dos assentamentos

             BOM ESTA  POSTAGEM FOI ENVIADA PELO BABA GUSTAVO DE XANGO.


Um assentamento começa a ser construído sem pressa pelo médium, pe­ça a peça, até que ele tenha no mí­nimo sete elementos do Orixá, todos já consagrados, tanto no seu ponto de forças, quanto no seu centro de Um­­banda.
Não é preciso esperar abrir o cen­tro para começar a constituí-lo rapi­da­mente. Um dos primeiros elementos é o Otá ou pedra do seu Orixá.
O Otá equivale a "pedra funda­men­tal" das grandes construções civis ou de grandes templos erigidos no pla­no material pelas mais diversas reli­giões.
Cada Orixá tem a sua pedra (as) e é por ela que o médium deve come­çar a constituição dos fundamentos do assentamento do seu próprio Ori­xá.
Nos relatam os nossos mais velhos que, durante o período da escravidão, quando se realizava a cerimônia de ini­ciação dos noviços, estes iam mata adentro à procura do seu Otá ou pedra do seu Orixá, e voltavam só ao ama­nhecer, já com ela entre as mãos.
Dali em diante, ela seria o mais po­­deroso elo de ligação com seu Orixá. Seria conservada com zelo e ali­­men­tan­da periodicamente para manter integralmente seu axé (poder).
Normalmente ela era condicionada em uma quartinha de barro, pois a lou­ça era um artigo raro e caro, ina­cessível às classes menos favorecidas. Panelas, vasos, tigelas, canecos, e ou­­tros utensílios feitos de bar­­ro cozido, eram comuns e de uso cotidiano, não só pe­­los in­dígenas, uma vez que os co­­lo­­nizadores mais po­bres tam­bém usa­vam uten­sílios de bar­ro cozido. Eram os vasi­lhames e uten­sílios mais po­pulares e mais baratos na­quela época, cer­to?
Hoje, quando você tem os mesmos utensílios em lou­ça, pode usá-los à vontade. Até porque as quartinhas de barro precisam passar por um envernizamento externo e por um revestimento oleoso in­terno, para que a água ou outra bebida colocada dentro dela não seja absorvida pelo barro e, sob temperaturas elevadas evapore completamente.
Então, como atualmente você não precisa sair às escondidas e em altas horas da noite para encontrar na es­curidão o seu Otá ou pedra do seu Ori­xá, recomendamos que a encontre num rio ou cachoeira pedregosa e ali, calmamente, escolha-o e assim, reco­lha-o levando-o para casa já envolto em um pedaço de pano com a cor do seu Orixá.
Mas lembre-se: Não é só chegar até o leito pedregoso do rio, catar uma pedra rolada, envolvê-la num pa­no e ir embora. Não mesmo!
Há todo um ritual que deve ser cumprido à risca se quiserem que seus Otás tenham axé ou poder de reali­zação. Abaixo vamos descrevê-lo:
1- Encontrar um trecho de rio de águas limpas que seja pedregoso;
2- Numa margem dele, oferendar nossa mãe Oxum e pedir-lhe licença para recolher dos seus domínios o Otá do seu Orixá.
3 - Depois, oferende o seu Orixá na outra margem ou, se for na mesma, faça-a mais abaixo da oferenda que fez para a Senhora Oxum.
4 - Já com a oferenda feita, der­rame no rio uma garrafa de cham­pag­ne ou outra bebida doce e 7 punhados de açúcar, oferecendo-os aos Seres das Águas, pedindo-lhes licença para entrar no rio e recolher seu Otá.
5 - Isto feito, o mé­dium deve en­trar no leito do rio e pro­curar uma pedra rolada que o atraia mais que as outras e, quando encon­trá-la, deve pedir licença à Mãe e aos Seres da Àgua para pegá-la para si.
6 - Após pegá-la, de­ve elevá-la com as duas mãos acima da cabeça e, como numa oração, dizer estas palavras: "Meu Pai (ou Mãe) Orixá tal, eis a pe­­dra de axé, o meu Otá! Abençoe-o com tua luz, com teu manto divino e com teu axé, tornando-a, a partir de agora, minha pedra sagrada!"
7 - Após fazer essa primeira con­sa­gração a pessoa deve ir até onde está a oferenda da Mãe Oxum e apre­sentá-la segurando-a na palma das mãos unidas em concha, dizendo-lhe es­tas palavras: "Minha Mãe Oxum, apre­sento-lhe meu Otá. Abençoe-o, minha amada Mãe!"
8 - Após receber a benção da Mãe Oxum, a pessoa deve dirigir-se até onde está a oferenda do seu Orixá, colocá-la dentro dela e fazer esse pe­dido: "Meu Pai (minha Mãe) Orixá tal, peço-lhe que aqui, dentro da sua oferenda, consagres essa pedra de forças, esse meu Otá".
9 - Após esse pedido, a pessoa de­ve aguardar uns 10 minutos para recolhê-la e envolvê-la no pedaço de pano na cor do Orixá. Mas antes, deve dizer estas palavras: "Meu Pai (minha Mãe), peço-lhe licença para recolher meu Otá com seu axé, e envolvê-lo nesse pedaço de pano que simboliza seu manto protetor para que eu possa levá-la para minha casa protegida e ocultada dos olhares alheios".
10 - Recolha-a e embrulhe-a com o pano. Então peça licença e vá para casa.
Chegando em casa, risque um símbolo do seu Orixá, coloque-o dentro dele; acenda uma vela de 7 dias e co­loque-a dentro dele. Invoque seu Orixá, pedindo-lhe que alimente-a com sua luz viva, só recolhendo-a e guar­dando-a em um local adequado quan­do a vela for toda queimada.
Caso queira, poderá pegar uma tigela de louça colocar dentro dela um pouco de água e macerar um punhado de folhas do Orixá para, em seguida co­locar dentro o seu Otá, iluminar com uma vela de sete dias e pedir-lhe que incor­pore-lhe seu axé vegetal.
Após sete dias com o Otá imerso no caldo vegetal poderá lavá-lo em água corrente que o axé vegetal do Orixá terá sido incorporado a ele.
Só então, a pessoa poderá ali­mentá-lo com a bebida do Orixá. Para alimentá-lo poderá fazê-lo derra­man­do-a na mesma tigela usada para as ervas. O procedimento é idêntico:
Coloca-se a bebida; a seguir co­loca-se o Otá; cobre-se a tigela com o pano na cor do orixá; ilumina-se com uma vela de 7 dias e faz-se uma ora­ção para que o Orixá alimente-o com o axé da sua bebida.
Após sete dias, retire o Otá, lave-o em água corrente e coloque-o dentro de uma quartinha de louça ou de barro cerâmico;
Encha-a com água engarrafada adquirida no comércio pois não contêm cloro e coloque-a, já tampada, em seu altar, oratório ou em um local onde só você mexa.
Então, periodicamente, troque a água ou complete-a, que seu Otá passará a atuar em seu benefício, atuan­do como um ponto de força do seu Orixá.
Quando vier a fazer o assenta­mento dele, coloque nele a sua quar­tinha com seu Otá dentro dela, passan­do a alimentá-la com ela já assentada em definitivo. Aí está seu verdadeiro e genuíno "Otá"!
Temos ouvido relatos de que al­guns dirigentes espirituais adquirem no comércio algumas pedras roladas ou pedregulhos, já manuseados por ou­tras pessoas e, num ritual simples co­locam-nos dentro da quartinha dos se­us filhos espirituais onde, daí em diante estes passarão a alimentá-la periodicamente como se tivessem de fa­to o axé dos Orixás deles.
Mas isto não é verdadeiro e sim, assemelha-se a uma simpatia, que tanto pode funcionar como não.
Um Otá genuíno só deve ter a mão do seu dono e só deve ter a vibração do seu Orixá. Qualquer outra vibração incorporada ao Otá de uma pes­soa influirá negativamente sobre ele e sobre o seu dono, assim como sobre o próprio Orixá.
Isto acontece quando quem par­ticipou da consagra­ção do Otá fica de mal humor; com rai­va; com ódio dele; com antipatia por ele, etc.
Um Otá é algo pessoal e não deve ser manipulado por mais ninguém além do seu dono e só de­ve conter suas vi­bra­ções e as do seu Orixá.
Além do mais, caso a quartinha com o Otá fique nas dependências do Templo que a pessoa freqüenta, várias coi­sas podem influir sobre ela e ele tais como:
- Caso o Templo esteja sendo de­mandado os donos dos Otás também serão atingidos.
- Caso virem as forças assentadas ou firmadas no Templo, as dos donos dos Otás também serão viradas.
- Caso prendam as forças assen­tadas ou firmadas no Templo, as dos donos dos Otás também serão presas.
Caso o dirigente fique com ódio de um médium seu, poderá atin­gí-lo atra­vés do seu Otá, e qual­quer outros elementos pessoais colo­cados dentro da quartinha (pois há os que colocam um chumaço de cabelo, retirado do ori do seu filho de santo).
Recomendamos às pessoas que fo­rem prejudicadas dessa forma que com­prem 7 quartinhas de louça; con­sigam 7 líquidos diferentes, tais como: mel, bebida do seu orixá, água doce, água salgada, água com ervas ma­ceradas, água com pemba branca rala­da misturada e água de côco.
Com esses sete líquidos engarra­fados separadamente, devem ir até uma cachoeira e nela fazer uma ofe­renda a Mãe Oxum.
Após fazer a oferenda devem pe­dir-lhe licença para colher 7 pedras no leito da cachoeira. Após colhê-las colo­cá-las dentro das 7 quartinhas e acres­centar um pouco de água da ca­choeira.
A seguir, colocar as quartinhas em círculo e derramar dentro de cada uma o líquido de uma garrafa. Acender 7 velas amarelas juntas no centro do círculo das quartinhas; acender 7 ver­melhas do lado de fora do círculo de quar­tinhas, uma para cada uma.
Na seqüência, fazer essa oração po­derosa ajoelhado diante do círculo de quartinhas:
"Minha amada e miseri­cordiosa Mãe Oxum, clamo-lhe nesse momento em que sofro um ato de in­justiça, que a Senhora ative o seu Sa­grado Mistério das Sete Quartinhas e, em nome do Divino Criador Olorum, de Oxalá, da Lei Maior e da Justiça Di­­vina, que essa injustiça seja cor­tada, anulada e retardada, e que, quem a fez contra mim seja rigoro­sa­mente punido por Olorum, por Oxalá pela Lei Maior e pela Justiça Divina, as­sim como pelo Orixá, pelo Exu Guardião, e pela Pombagira Guardiã dela, que assim, punida rigorosa­men­te, nunca mais use do seu conheci­mento para prejudicar-me e a ninguém mais.
Peço-lhe também, que tudo o que essa pessoa fez e desejou contra mim, contra minhas forças espirituais e con­tra meu Orixá, que na Lei do Retorno seja voltado integralmente contra ela, punindo-a rigorosamente por ter me faltado com o respeito e com a fraternidade humana que deve reinar em nossa vida.
Peço-lhe também que essa pessoa seja punida com a retirada dos seus poderes e conhecimentos pessoais, assim como, que dela sejam afastados todos os seus filhos espirituais e seus amigos, para que não venham a ser vítimas da perfídia, da traição e do ódio dela por quem a desagrada.
Peço-lhe também que os Orixás e os Guias Espirituais de todos os filhos espirituais dessa pessoa maligna sejam alertados da perfídia dela e tomem as devidas providências para protege­rem-se, e aos seus filhos, da traição e da falsidade dessa pessoa indigna perante os Sagrados Orixás, o Divino Criador, Olorum, a Lei Maior e a Justiça Divina, e todos os umbandistas.
Que a Lei Maior e a Justiça Divina comecem a atuar e só cessem suas atua­ções quando ela pedir-lhes per­dão pela injustiça cometida. Ou, caso ela não o faça, então atuem pondo-a para fora da Umbanda para que nunca mais manche-a com sua per­fídia, traição e falsidade.
Peço-lhe e peço a todos os po­deres invocados aqui, que me prote­jam de todos os atos negativos que essa pessoa traiçoeira e perfídia venha a intentar contra mim, minhas forças, meu Orixá, minha vida e família, assim como vos peço que cada ato dela feito contra mim de agora em diante seja virado e seja revertido contra ela, punindo-a ainda mais.
Amém"!
Essa oração é tão poderosa, que imediatamente a pessoa que cometeu o ato indigno de atingir um filho espi­ritual, as suas forças espirituais e ao seu Orixá, começa a ser punida de tal forma, que em pouco tempo, ou ela desfaz o mal feito e pede perdão ao atraiçoado ou sua vida terá uma revi­ravolta tão grande que acabará afun­dando em sua maldade.
É a justa punição para quem ousa atingir o orixá alheio.
Essa magia e essa oração forte não deve ser usada para futricas e intrigas pessoais pois nossa amada Mãe Oxum não está à nossa dispo­sição para essas coisas e sim, ela nos concede a ativação do seu Sagrado Mistério das Sete Quartinhas para que atos indignos cometidos contra nossos Guias e Orixás sejam punidos rigoro­samente.
Bem, após essa magia para a defesa de vítimas de trabalhos para atin­gí-las a partir do seu Otá, conti­nue­­mos com os comentários sobre a "pedra fundamental" dos médiuns umbandistas.
Saibam que um Otá (ou pedra de força) também pode ser encontrado e recolhido em outros lugares além do leito dos rios. Pedras são encontradas na terra, no sopé das montanhas, em pedreiras, etc.
Se a sua pedra de forças (aque­la que o atraiu) for encontrada dentro de uma mata ou bosque, aí você deve pedir licença ao Orixá Oxóssi para recolhê-la e consagrá-la ao seu Orixá.
Se ela foi encontrada na terra, em algum campo aberto, peça licença ao Orixá da terra, Omulú.
Se ela for encontrada no sopé de uma montanha, ou mesmo nela, peça licença ao Orixá Xangô.
Se ela for encontrada em uma pedreira, peça licença ao Orixá Yansã.
Se ela for encontrada nas mar­gens de um lago ou do estuário de um rio, peça licença ao Orixá Nanã Bu­ruquê.
Se ela for encontrada nas margens ou no fundo de uma lagoa, peça licença ao Orixá Obá.
Se ela for encontrada a beira mar ou mesmo dentro das suas águas, peça licença ao Orixá Iemanjá.
Se for "encontrada" no comércio de pedras, aí é problema seu, certo?
Afinal, um Otá genuíno não é uma pedra semi-preciosa e sim, é um eixo rolado ou um pequeno geodo ain­da na natureza e que não passou de mão em mão.
Quando a "pedra ideal" é encon­trada, como que por acaso, e o médium não estava ali com a finalidade de encontrar seu Otá, mas deseja reco­lhê-la e levá-la para sua casa porque "sente" que ela tem algum poder ou finalidade mágica, este deve ajoelhar-se perto dela e, dependendo do cam­po vibratório em que ela se encontra, ali deve fazer uma oração ao Orixá regente dele e pedir-lhe permissão para recolhê-la e levá-la para sua casa pois já se esta­beleceu uma afinidade entre ambos.
Se você ainda não souber que tipo de afinidade se criou, recolha-a, e leve-a embora. Guarde-a e aguar­de, porque pode ser que mais adiante um guia espiritual manifeste-se e lhe dê orientações sobre ela e como tratá-la dali em diante.
Agora, se em todo o lugar da natu­reza que você for, encontrar uma ou mais pedras que o atraiam inten­sa­mente, aí já se trata de uma coisa pes­soal e o melhor a fazer é tornar-se um colecionador de pedras ornamen­tais ou raras.
obs. Texto inédito do Escritor Rubens Saraceni publicado no mês de fevereiro pelo Jornal de Umbanda Sagrada.
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BOM AGRADEÇO A MEU AMIGO BABA GUSTAVO POR TER ME ENVIADO ESTA MATERIA,BOM COMO MEU BLOG SE CHAMA CRESCENDO COM A MINHA RELIGIÃO DEVE FALAR QUE EU TENHO QUE APRENDER MAIS SOBRE ESTE ASSUNTO POIS DESTE AINDA NÃO TENHO NENHUMA INFORMAÇÃO MINHA PARA POSTAR MAS PROMETO QUE ASSIM QUE QUE POSSIVEL POSTO ALGO SOBRE ESTE ASSUNTO DO MEU INTENDIMENTO.
E QUEM QUIZER CONTRIBUIR COM COM O BLOG ME ENVIANDO ASSUNTOS NOVOS  EU AGRADEÇO.
                                                          !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!AXE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!